:::.Agarius.:::
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Quando acaba o papel...
Não há de fato coisa mais chata nessa vida, do que perceber que acabou o papel higiênico quando você já cometeu aquela "Cagada".
Quando se está em casa, beleza, você tem os seus parentes que podem te ajudar lhe trazendo aquele rolinho branco de papel macio e cheiroso. Mas o pesadelo é quando você está em casa alheia.
Vou lhes contar um caso terrível que aconteceu comigo... porém, o mais terrível foi o que eu fiz pra me livrar dessa situação.
Era sábado, a noite estava extremamente agradável e minha irmã e Eu nos empanturrávamos de coxinhas e risoles, enquanto gargalhávamos perante algumas piadas hilárias de nossos amigos, que nos acompanhavam na mesa.
Havia ali uma festa de aniversário de um parente de uma amiga nossa. Nós mal sabíamos o nome do aniversariante, nem tampouco sua idade; mas pelo fato de obtermos ali uma boquinha livre, já era sem dúvidas motivo de comemoração e agradecimento.
Nossa mesa se localizava na entrada da casa, protegida por um telhado marrom e bem arejado, onde poderíamos ver boa parte do terreno e as pessoas dançando e conversando inúmeros temas e assuntos. Como é de costume em festas assim, sempre observavamos os que ali estavam presentes, e julgávamos seus modos de vestir, agir e proceder, dando-lhes notas e premiações imaginárias, e discutindo sobre sua beleza e defeitos. Pão com carne maluca, enroladinhos, coxinhas de frango, risoles e outros salgados iam e voltavam por toda parte; refrigerantes, e carne no espeto dançavam e eram devorados em nosso meio. Até que começaram a chegar os doces.
Brigadeiro, beijinho e balinhas eram como cervos numa cova de leões famintos. Eu já havia devorado uns 10 brigadeiros médios, e sempre dava um jeito de pegar mais um; até que um som estrondoso sacudiu minha barriga e alertou-me de que algo eminente estava por vir.
Pedi a licença para meus companheiros e me dirigi ao banheiro da casa. Dentro dos aposentos havia uma grande quantidade de pessoas sem empurrando e falando alto, dificultando assim minha chegada ao tão desejado W.C. e me deixando tremendamente irritado.
Geralmente nossa paciência se esgota rápido quando nos encontramos em situações delicadas, e ainda mais se tratando desde fato terrível.
Quando enfim encontrei o dito cujo, não pensei duas vezes para arriar as calças e poder finalmente me livrar daquele "espírito" ruim que me assolava por dentro. Foi quando percebi extasiado que cometi um grande erro. Não havia verificado se o papel higiênico estava ali... e não estava.
Entrei em desespero, também pudera, como eu teria a coragem de chamar alguém ali e pedir papel? Eu nem conhecia 70% dos que estavam ali, e os outros 30% provavelmente estavam lá fora, comendo e rindo, sem saber da situação aterradora em que eu me encontrava.
Corri os olhos por todo o local na vã esperança de encontrar o "Rolo Herói" que me tiraria daquela "porcaria" de situação.
Eu não poderia ir embora daquele jeito, não mesmo; então pensei na possibilidade de me limpar com outra coisa... mas o que? O que seria tão eficaz além do próprio papel higiênico?
E havia sim, algo melhor que ele... Eu relutei dentro de mim, exitei o quanto pude, mas não poderia me deixar levar por uma "merda" de decisão.
Era azul, macia e poderia ser lavada em seguida. Uma toalha de rosto.
Sim... eu cometi esse pecado horrível. Mas era a minha única saída... eu acho.
Limpei-me naturalmente, e tinha uma decisão a ser tomada: Lavava a toalha, ou jogava no cesto de roupas sujas (neste caso, extremamente suja)?
Usei as duas, eu primeiro lavei a toalha na pia do banheiro, torci bem até ficar qause seca e depois coloquei no cesto de roupas sujas; e saí, livre, leve, solto e limpo.
Mas ao sair, topei-me com o aniversariante, que entrou correndo, o rosto e o cabelo sujo de bolo e cuspindo algo que parecia farinha. Eu fiquei observando do lado de fora, ele deixou a porta aberta e todos riam dele, eu fiquei imaginando que algo pior acontecesse, e aconteceu.
Após ele lavar o rosto, procurou a toalha que eu havia sujado há pouco tempo, e foi direto no cesto. Eu gelei na hora, por mais que tivesse lavado e torcido, ela não estava totalmente limpa. Ele esticou o tecido e esfregou avidamente no rosto. Eu não me contive e gargalhei tão alto que até me assustei.
Saí correndo e voltei ao local em que estava no começo disso tudo.
- Vou embora gente. - Eu disse.
- Por que? Está tão cedo. - meus amigos disseram.
- Fica aí Will. - Minha irmã disse.
- Melhor não. - respondi, já arrumando as minhas coisas e me despedindo.
- Por que?
- Preciso sair antes que alguma "merda" aconteça.
Quando se está em casa, beleza, você tem os seus parentes que podem te ajudar lhe trazendo aquele rolinho branco de papel macio e cheiroso. Mas o pesadelo é quando você está em casa alheia.
Vou lhes contar um caso terrível que aconteceu comigo... porém, o mais terrível foi o que eu fiz pra me livrar dessa situação.
Era sábado, a noite estava extremamente agradável e minha irmã e Eu nos empanturrávamos de coxinhas e risoles, enquanto gargalhávamos perante algumas piadas hilárias de nossos amigos, que nos acompanhavam na mesa.
Havia ali uma festa de aniversário de um parente de uma amiga nossa. Nós mal sabíamos o nome do aniversariante, nem tampouco sua idade; mas pelo fato de obtermos ali uma boquinha livre, já era sem dúvidas motivo de comemoração e agradecimento.
Nossa mesa se localizava na entrada da casa, protegida por um telhado marrom e bem arejado, onde poderíamos ver boa parte do terreno e as pessoas dançando e conversando inúmeros temas e assuntos. Como é de costume em festas assim, sempre observavamos os que ali estavam presentes, e julgávamos seus modos de vestir, agir e proceder, dando-lhes notas e premiações imaginárias, e discutindo sobre sua beleza e defeitos. Pão com carne maluca, enroladinhos, coxinhas de frango, risoles e outros salgados iam e voltavam por toda parte; refrigerantes, e carne no espeto dançavam e eram devorados em nosso meio. Até que começaram a chegar os doces.
Brigadeiro, beijinho e balinhas eram como cervos numa cova de leões famintos. Eu já havia devorado uns 10 brigadeiros médios, e sempre dava um jeito de pegar mais um; até que um som estrondoso sacudiu minha barriga e alertou-me de que algo eminente estava por vir.
Pedi a licença para meus companheiros e me dirigi ao banheiro da casa. Dentro dos aposentos havia uma grande quantidade de pessoas sem empurrando e falando alto, dificultando assim minha chegada ao tão desejado W.C. e me deixando tremendamente irritado.
Geralmente nossa paciência se esgota rápido quando nos encontramos em situações delicadas, e ainda mais se tratando desde fato terrível.
Quando enfim encontrei o dito cujo, não pensei duas vezes para arriar as calças e poder finalmente me livrar daquele "espírito" ruim que me assolava por dentro. Foi quando percebi extasiado que cometi um grande erro. Não havia verificado se o papel higiênico estava ali... e não estava.
Entrei em desespero, também pudera, como eu teria a coragem de chamar alguém ali e pedir papel? Eu nem conhecia 70% dos que estavam ali, e os outros 30% provavelmente estavam lá fora, comendo e rindo, sem saber da situação aterradora em que eu me encontrava.
Corri os olhos por todo o local na vã esperança de encontrar o "Rolo Herói" que me tiraria daquela "porcaria" de situação.
Eu não poderia ir embora daquele jeito, não mesmo; então pensei na possibilidade de me limpar com outra coisa... mas o que? O que seria tão eficaz além do próprio papel higiênico?
E havia sim, algo melhor que ele... Eu relutei dentro de mim, exitei o quanto pude, mas não poderia me deixar levar por uma "merda" de decisão.
Era azul, macia e poderia ser lavada em seguida. Uma toalha de rosto.
Sim... eu cometi esse pecado horrível. Mas era a minha única saída... eu acho.
Limpei-me naturalmente, e tinha uma decisão a ser tomada: Lavava a toalha, ou jogava no cesto de roupas sujas (neste caso, extremamente suja)?
Usei as duas, eu primeiro lavei a toalha na pia do banheiro, torci bem até ficar qause seca e depois coloquei no cesto de roupas sujas; e saí, livre, leve, solto e limpo.
Mas ao sair, topei-me com o aniversariante, que entrou correndo, o rosto e o cabelo sujo de bolo e cuspindo algo que parecia farinha. Eu fiquei observando do lado de fora, ele deixou a porta aberta e todos riam dele, eu fiquei imaginando que algo pior acontecesse, e aconteceu.
Após ele lavar o rosto, procurou a toalha que eu havia sujado há pouco tempo, e foi direto no cesto. Eu gelei na hora, por mais que tivesse lavado e torcido, ela não estava totalmente limpa. Ele esticou o tecido e esfregou avidamente no rosto. Eu não me contive e gargalhei tão alto que até me assustei.
Saí correndo e voltei ao local em que estava no começo disso tudo.
- Vou embora gente. - Eu disse.
- Por que? Está tão cedo. - meus amigos disseram.
- Fica aí Will. - Minha irmã disse.
- Melhor não. - respondi, já arrumando as minhas coisas e me despedindo.
- Por que?
- Preciso sair antes que alguma "merda" aconteça.
Marcadores: Realidade
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